Personagens cânon

Os personagens cânon são figuras essenciais para a construção da narrativa e da coesão estrutural da trama do fórum. Neste tópico é possível encontrar seus perfis, onde estão inclusas diversas informações sobre estes, desde sua personalidade até sua história.

PERSONALIDADE

As decisões surgem naturalmente para Amélia. Excessivamente autoconfiante, ambiciosa e objetiva, a diretora do Liceu utiliza as pessoas ao seu redor como peões numa partida de xadrez, ou seja, ao seu favor. Não há nada mais importante para si do que a realização de seus próprios desejos, independentemente do tamanho dos tais. Amélia exerce seu poder através de seu caráter arrogante e autoritário, além de, é claro, aproveitar suas habilidades mágicas para chegar aonde quer.

HISTÓRIA

Nascida em 10 de janeiro de 1923 em meio a uma importante e prestigiosa família de bruxos puro-sangue de Petrópolis, Amélia casou-se tarde para sua época, aos 25 anos, integrando-se na linhagem da família Santos, então (e até os dias atuais) a mais conhecida e mais poderosa da pequena cidade de Vila Leopoldina, na Serra Fluminense. Seu marido, Roberto Santos, fora sempre um empecilho à sua felicidade: era agressivo, violento e desleal. Apesar de seu caráter frio e elusivo, Amélia, em sua juventude, fora de fato por ele apaixonada, e a descoberta das inúmeras traições no terceiro trimestre de sua última gravidez a tornou uma pessoa ainda mais distante e amarga.

Perdera dois filhos: o primogênito, aos seis meses, vítima de uma doença jamais identificada. Perdera o segundo no final da gravidez. Anos depois, dera à luz sua primeira filha, a quem Roberto decidiu chamar de Filipa em homenagem à sua mãe. Dias antes de seu nascimento, todavia, vieram à tona a maior parte das traições do marido, o que impedira Amélia de criar laços com a recém-nascida. Fora uma mãe distante, rígida e de punições severas.

Em 1971, após a morte do marido, por vezes especulada como algo além de um fatídico acidente nos alpes, assumira a direção do Liceu Imperial da Instrução Bruxa Brasileira. Seu domínio fora instantaneamente responsabilizado por reestruturar a ordem e a tradição da escola, pelo menos para os bruxos mais conservadores, pois, dotada de um pulso firme, Amélia fora capaz de tomar para si e resolver os problemas do estabelecimento num momento em que muitos não teriam tido coragem. Tornou-se coordenadora da Casa Jiboia, a casa a qual pertencera em seus anos como aluna, mais tarde transferindo tal posto para a filha, Filipa.

Atualmente, dirige o Liceu de domingo à domingo, sempre prezando pelo critério e pela compostura de funcionários e alunos.