Maria Teresa Kaur Nunes — em construção

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Pontos iniciais: 6 + 8 de desvantagens (14 pontos totais para vantagens)

AINDA EM CONSTRUÇÃO E EDIÇÃO

OCLUMÊNCIA (INTELIGÊNCIA EMOCIONAL)  >> 1 PONTO: O personagem sempre consegue perceber quando está sofrendo um ataque mental de qualquer fonte, seja por legilimência, empatia, ou feitiços que afetem as memórias e consciência. +2 na defesa de ataques mentais.

PRONTIDÃO (SABEDORIA) >> 2 PONTOS: O personagem possui a percepção elevada e jamais pode ser pego de surpresa. Invisibilidade, ilusões, disfarces, nada é capaz de surpreendê-lo e, portanto, os efeitos de bônus de dado alheio referentes a essas condições são anulados. Além disso, o personagem de prontidão consegue enxergar coisas que nem sempre seriam vistas pelos outros, como encontrar passagens secretas, reconhecer padrões de movimento, ou até mesmo saber quando alguém está mentindo. Isso deve ser considerado em mestrados e etc, onde o narrador pode optar por oferecer informações valiosas exclusivamente para este personagem.

MEMÓRIA EIDÉTICA E ASSIMILAÇÃO (SABEDORIA) >> 1 PONTO: Personagem capaz de recordar uma imagem da memória com alta precisão após vê-lo apenas uma vez. Pode usar desta condição para lembrar-se de algo sempre que necessário, como um movimento de varinha necessário para a realização de determinado feitiço, ou uma frase dita por alguém, ou algo lido há meses. Se utilizado em duelo (com a explicação condizente) recebe bônus de +2 em uma ação feita no post graças à precisão de suas memórias.

LÍNGUAS (SABEDORIA) >> 1 PONTO: Personagem capaz de identificar qualquer língua humana ao ouvir um falante, sendo possível reconhecer diferentes dialetos, forma de falar e até mesmo expressão corporal. Também tem maior facilidade de aprender novos idiomas, entender suas origens e até deduzir significados. Isso é considerado pela narração em campanhas/mestrados, caso necessário. Deve-se explicitar na ficha ao menos 6 idiomas de fluência. (Português, Inglês, Híndi, Alemão, Latim -e mais uma que vou decidir..-)

BOA FAMA (CARISMA) >> 2 PONTOS: O personagem é reconhecido em ambientes além dos comumente frequentados. Seja porque tem um familiar famoso, ou porque possui um cargo importante. É monitor? Professor? Diretor? A cada 4 posts, se quiser, pode lançar um dado de convencimento e usar dessa influência para obter favores. +2 em dados de convencimento.

— X —

IMPULSIVIDADE >> +2 PONTOS:  Não consegue se controlar quando cutucado. Sempre age sem pensar, seja provocando pessoas claramente mais poderosas, descumprindo regras, ou se colocando em situações de perigo.

COMPLEXO DE INFERIORIDADE >> +1 PONTO:  Independente de suas habilidades e capacidades, sempre duvida de si mesmo.

PAVIO CURTO >> +1 PONTO:  Característica da pessoa que se irrita com facilidade. Normalmente não consegue se controlar quando cutucado.

DRAMA QUEEN >> +2 PONTOS: Não consegue viver sem se imaginar em situações de perseguição. Tudo é algo muito grande, o menor dos problemas se torna uma tempestade.

FOBIA >> +2 PONTOS:  Medo irracional de ficar presa em algum lugar fechado contra sua vontade. Quando posto em frente ao seu medo deve fazer uma narrativa coerente. Neste post, todos os resultados de suas ações são diminuídos pela metade.

PECULIARIDADES

Controle do caos — Vínculo Luminoso (Dobra de luz)

HISTÓRIA

Nascida em 3 de agosto de 1965, a leonina Maria Teresa Kaur Nunes, mais conhecida como Maitê (ou "a indiana da casa Guará"), é filha de Zoya Chatterjee Kaur, não-maj indiana, e Alfredo Fonseca Nunes, bruxo brasileiro que seduziu sua mãe durante uma viagem, usando uma forte poção do amor para que ela se acreditasse apaixonada pelo babaca oportunista que ele era. Ou melhor, ainda é.

Com a mãe sendo expulsa de casa pelo pai assim que Maitê começou a crescer na barriga e a gravidez se tornou aparente, a Kaur Nunes nasceu em um abrigo onde a governanta não tratava nada bem suas "resgatadas" e ainda almejava, em segredo, simplesmente criar as crianças ali nascidas para serem vendidas em um tráfico secreto entre diversos países do mundo. Ao descobrir esse segredo obscuro e entender o por que de tanto descaso com todas as indianas abrigadas,  Zoya cometeu uma loucura e traficou-se para o Brasil junto de sua filha, atrás daquele por quem ainda idealizava uma paixão que jamais devia ter existido e imaginando que ele salvaria sua filha, de apenas quatro aninhos na época.

Em terras brasileiras, porém, os maus-tratos foram ainda piores, agravados pela discriminação para com uma indiana, mãe solteira, e que ainda havia arrastado uma criança "estranha" para aquele "antro de perdição". Estavam no Rio de Janeiro, em um bordel no Dona Marta, mas Alfredo também era do Rio, Zoya iria conseguir contato e ele as salvaria... mas ele não fez isso, nem mesmo quando ele próprio esbarrou com as duas no prostíbulo trouxa quase seis anos depois que ambas pisaram no Brasil pela primeira vez.

Aos dez anos de idade, Maitê já se encontrava para lá de revoltada e entristecida com a situação em que eram obrigadas a viver, mas entendia que não era algo que dependia delas, nem era sua culpa. Elas tentavam fugir, mas sequer conseguiam terminar de descer o morro, mesmo que pelas matas laterais, sem serem flagradas e denunciadas para o tal dono da boca que estava sempre protegendo a dona do bordel, afinal, era sua mãe. Maria Teresa estava livre para andar pelo Dona Marta, brincar, fazer amigos, estudar... mas nunca sair do morro sem permissão ou companhia, e jamais poderia contar a ninguém sobre o que via no Casa Nossa, que ficava dentro da favela Santa Marta. Zoya tinha um pouco menos de liberdade, mas as mesmíssimas restrições. Maria acreditava plenamente que um dia conseguiriam se livrar daquele pesadelo todo e ficarem em paz

Foi ao fazer 11 anos que a tudo mudou. Uma carta misteriosa conseguiu se esgueirar das encomendas do Casa Nossa e parar no pequenino sótão que a Kaur fazia de moradia, e aquilo seria o maior plot twist de sua vida até então... Por mais que sua mãe disse que não gostava de imaginar a filha num cubículo escuro como aquele, curiosamente, Maitê nunca se sentiu mal naquele escuro pois, na verdade, nunca se sentiu no escuro de verdade quando estava ali. Tinha imenso amor por aquele cantinho escondido que podia chamar de seu e era como se uma aura luminosa mantivesse o quartinho improvisado sempre iluminado e aconchegante. Tal brilho só fez aumentar quando a Kaur leu o conteúdo daquela carta e passou a imaginar que, se aquilo fosse verdade, finalmente suas singularidades poderiam ser melhor entendidas e ela e sua mãe ficariam em paz.

Poucos dias depois dessa descoberta, Alfredo finalmente deu o ar da graça e deu um jeito de tirar as duas do morro, lhes proporcionando casa, aconchego e paz... ao menos na mente de Maria Teresa que, na verdade, não sabia nenhum dos detalhes sobre seu pai e o via, a partir daquele momento, como o herói que só conseguira realizar aquele ato heroico no momento certo, bem quando a menina foi confirmada bruxa-mestiça no ano de 1976.

Para manter Zoya no Brasil, uma vez que essa pensou em voltar para a Índia para privar Maria Teresa daquilo que achou, inicialmente, ser uma loucura, Alfredo conseguiu trazer a avó materna de Maitê —sua Nani Anisha— para morar com eles, e assim Maitê e Zoya voltaram a praticar tradições indianas que ambas haviam sido obrigadas a largar há muito tempo, como usar vestes tradicionais, comer comidas típicas e Maitê até aprendeu danças indianas e voltou a praticar o idioma com sua Nani, além de outras línguas com as quais passou a ter acesso pelos mais diversos livros com os quais foi tendo contato.

• Em 1977, Maitê começou a frequentar o Liceu Imperial da Instrução Bruxa Brasileira e foi selecionada para a casa Guará. Teve dificuldades de fazer amigos dentre os guarás, sempre quieta e observadora, e sentia-se julgada pelas outras casas. Ao fim do ano, em uma festa de encerramento, se permitiu conversar com um grupinho que discutia expectativas para o ano seguinte, e assim conheceu João Vicente.
  
• 1978, 2º ano. Tornou-se mais próxima de João e permitiu-se fazer mais amigos pela escola.
  
• 1979, 3º ano. Bem, depois de um ano e meio  se aturando mutuamente, agora sim ela e Xuaum podiam se dizer melhores amigos, apesar de ele ser o único menino de quem Maitê gostava de verdade (e apenas como amigo).
  
• 1980, 4º ano.
  
• 1981, 5º ano.
  

(Aos poucos, irei adicionando detalhes desses anos listados.)

PSICOLÓGICO

>> Gosta de ser o centro das atenções, mas detesta ser motivo de chacota, então faz de tudo para estar sempre certa.

>> Animação em pessoa, adora festas e diversão, gosta de estar no meio da galera, mas tem dificuldade em se sentir pertencente a um grupo.

>> Aluna dedicada, quer sempre estar com boas notas e também por dentro de todos os assuntos —incluindo as fofocas do Liceu.

>> Normalmente está de boas com tudo, mas seu pavio se torna um pouco curto quando percebe (ou acha) que estão a inferiorizando ou descriminando de alguma forma.

>> Está sempre com um livro nas mãos, e adora música e dançar.

>> Odeia sequer pensar na ideia de decepcionar Mamadi Zoya, Nani Anisha ou seu pai, então permite que ambas ditem um pouco dos detalhes de sua vida, como certas vestimentas, penteados e pinturas corporais que acaba usando, às vezes, contra sua vontade e dá o seu melhor para ir muito bem nos estudos e desenvolvimento de sua magia.